O sonho empreendedor é realizado por muitas pessoas que desejam ser independentes e protagonistas da sua própria vida. Atualmente são 9,3 milhões de mulheres à frente de uma empresa no Brasil, representando 34% de todos os donos de negócio do país.
Estudos realizados pelo Sebrae, publicado em março de 2019, apontam que o principal motivo que levam mulheres a empreender é a necessidade de ter uma renda extra, ou única renda na família, seguido pela vontade de ter uma independência financeira.
Análises feitas pelo Sebrae mostram que mulheres empreendedoras são mais jovens, possuem um nível de escolaridade superior, porém ganham 22% a menos que os empresários homens.
Quando se fala em acesso a crédito e financiamento, as mulheres acessam um valor médio de R$13.000,00 a menos que a média liberada para homens e pagam uma taxa de juros 3,5% acima, apesar do índice de inadimplência ser maior entre empresários do sexo masculino. Ainda assim, entre 49 países do mundo, o Brasil tem a sétima maior proporção de mulheres entre “empreendedores iniciais”. Porém, a taxa de conversão entre “empreendedores” que conseguem persistir e efetivamente virar “donos de negócio” ainda é 40% menor entre as mulheres.
As quatro principais atividades econômicas exercidas por essas empreendedoras iniciais são: serviço de alimentação, serviço doméstico, comércio varejista de roupas e cabeleireiros.
“De acordo com o Fórum Econômico Mundial, o Brasil ocupa o 95° lugar entre os 144 países com maior equidade de gênero”. A Islândia ocupa o topo da lista na igualdade entre homens e mulheres, seguida por Noruega, Suécia e Finlândia. “Os maiores impactos para as mulheres brasileiras são a falta de representatividade na esfera política e a diferença salarial e de renda média, que corresponde a 58% da renda dos homens” (dados publicados pela Forbes Brasil).
Os dados mostram que o empreendedorismo feminino vem aumentando ao longo dos anos, porém é preciso uma política de igualdade e valorização que ajudem as mulheres a ter mais oportunidades, se desenvolver profissionalmente, se capacitar, para conseguir virar donas de Negócio, gerar empregos, renda e consequentemente ajudar o país a crescer.
Quer saber mais? Acesse o Relatório Especial de Empreendedorismo Feminino no Brasil, feito pelo Sebrae
Por: Andréia Silva
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