O Carnaval tem sua origem na Antiguidade, como uma festa pagã, para louvar aos deuses e celebrar as colheitas. Na data, as pessoas podiam esconder ou trocar de identidade, pobres podiam ser ricos, homens podiam ser mulheres. Em Veneza, os nobres usavam máscaras para poder desfrutar da festa junto do povo e manter sua identidade oculta.
Alguns estudiosos dizem que a festa surgiu na Babilônia, com as Sacéias - celebrações em que um prisioneiro assumia, durante alguns dias, a figura do rei, vestindo-se como ele, alimentando-se da mesma forma e dormindo com suas esposas. Ao final, o prisioneiro era chicoteado e depois morto.
Outro rito era realizado pelo rei, onde ele perdia seu poder e era surrado na frente da estátua de Marduk. Essa humilhação servia para demonstrar a submissão do rei à divindade. Em seguida, ele novamente assumia o trono.
Outros historiadores acreditam que o Carnaval teve início na Grécia antiga, com os bacanais, dedicados ao deus do vinho, Baco.
Havia ainda, em Roma, a Saturnália e a Lupercália, que duravam dias, com comidas, bebidas e danças. Ocasião na qual as pessoas se mascaravam e os papéis sociais também eram invertidos.
Com a ascensão do cristianismo, a celebração foi, então, adotada pela igreja católica para festejar antes do jejum da quaresma, onde os cristãos se privam de comer carne. O próprio termo deriva do latim carne vale, que significa “adeus à carne”.
O Carnaval foi trazido para o Brasil junto com os colonizadores Portugueses, na época, o Carnaval não tinha música nem dança, se comemorava com as “guerras de água”.
A popularização da festa contribuiu para o surgimento do samba, estilo musical muito influenciado pela cultura africana.
Com o passar do tempo, a festa adquiriu diferentes formas ao redor do mundo, sendo não apenas um marco no Brasil, mas comemorado em muitos outros países.
Por: Mayara Martins
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